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Em apenas dois meses, Caixa libera R$ 4,2 bilhões para compra do imóvel

06-03-2009 12:20

 

O Dia, Cristiane Campos, 06/mar

 

Se depender da Caixa Econômica Federal, os impactos da crise mundial não vão atrapalhar o sonho da casa própria. Nos dois primeiros meses do ano, a instituição bateu novo recorde, quando financiou 94.682 imóveis no País, no valor de R$ 4,2 bilhões - representa um crescimento de 119% no montante em relação ao mesmo período de 2008. No Estado do Rio, foram financiados 6.176 imóveis, 7% do total nacional, no valor de R$ 607 milhões. O número representa um crescimento de 126% em relação ao primeiro bimestre de 2008, quando a instituição financiou 2.727 unidades no estado, com um total de R$ 172 milhões.

O anúncio foi feito pela presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho. Segundo ela, há uma dinâmica na economia que permite que esse setor esteja funcionando. "E é bom que funcione porque garante o acesso à casa própria e também porque a construção civil gera trabalho, emprego e renda", lembra Maria Fernanda.

Outro dado importante é que a maior parte dos financiamentos foi feita com recursos da poupança, totalizando R$ 2,4 bilhões em 54.753 imóveis  expansão de 57,7% do volume total contratado até 28 de fevereiro. Na linha de crédito com dinheiro do FGTS, a Caixa aplicou R$ 1,7 bilhão em 35.959 financiamentos, contra R$ 1.077 bilhão para 22.510 unidades no mesmo período do ano passado.

ESTADO DO RIO

A Secretaria Estadual de Habitação, em parceria com o Ministério das Cidades, anunciou que já fechou um contrato com a Fundação Universitária José Bonifácio (FUJB) para a realização de um levantamento dos imóveis do estado que podem ser transformados em moradias populares. O primeiro passo será verificar as opções de unidades na área central da capital.

Além do levantamento dos imóveis vazios ou subutilizados da região, a FUJB ficará responsável por estudo da situação dos terrenos, casas ou prédios, identificando quais podem ser mais rapidamente ocupados, além de um plano de reabilitação e ocupação das unidades. Dados da secretaria revelam que há 250 imóveis do estado, na área central, abandonados ou subutilizados. A FUJB deverá listá-los para que possam ser transformados em moradias.

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