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Na crise, investidor imobiliário deve se voltar à sustentabilidade

25-06-2009 12:53

Na crise, investidor imobiliário deve se voltar à sustentabilidade


Por: Flávia Furlan Nunes
12/06/09 - 11h11
InfoMoney

 

SÃO PAULO - Em momento de crise, o que todo mundo busca é economizar, já que não se sabe o que virá pela frente. Os investidores do mercado imobiliário não são diferentes. Por isso, estão despertando para um assunto já disseminado no exterior e que dá grandes passos aqui no Brasil: a sustentabilidade.

"O investidor imobiliário brasileiro está atento à sustentabilidade. Em crise, ele busca oportunidades, que não aparecem só na hora da compra, mas na manutenção do imóvel também", explicou o diretor da Stan Desenvolvimento Imobiliário, André Neuding Filho.

De acordo com ele, nos Estados Unidos e na Europa as pessoas estão mais ligadas ao assunto, mas no Brasil elas estão defasadas, apesar da evolução pela qual o País passa.

Tipos de investidores
Existem dois tipos de investidores imobiliários no Brasil. O primeiro deles é patrimonial, o qual compra o bem para locar, pois não quer se desfazer. "Ele pensa no longo prazo, porque está comprando para ter uma empresa inquilina. Então, ele quer saber se o prédio tem ações sustentáveis, para atrair a empresa que quer locar e também para ter um condomínio mais em conta".

Por outro lado, existem as pessoas que focam no uso do imóvel e, por isso, não pensam tanto na sustentabilidade. "Eu acredito que isso esteja mudando, porque o assunto sensibiliza todo mundo".

Realidade
Um problema que existe no Brasil, de acordo com ele, é que os edifícios pensam em sustentabilidade de forma restrita, apenas na economia de água e de energia, enquanto um assunto de mesma importância também deveria ser levantado: a emissão de CO2 do prédio.

"O que a gente da Stan acredita que o mais importante é o controle de carbono. Contratamos uma empresa que faz inventário para saber quanto o edifício gera de CO2 e, com base nisso, tomamos medidas para neutralizar".

Além disso, um outro problema que o investidor encontra, de acordo com o diretor, é que o assunto sustentabilidade ainda é muito técnico e muitos não entendem as ações dos edifícios que levam a esse conceito
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